A retenção de talento nas empresas ganha um papal protagonista naquilo que é a sustentabilidade das empresas para o futuro, baseado numa estrutura sólida, onde o capital humano será o ingrediente chave para o sucesso a longo prazo e de forma consistente. É por isso, um ponto vital e crítico para o êxito das organizações.
Em termos práticos, a saída de um profissional significa alocar recursos a um novo processo de seleção e recrutamento, à contratação e à formação do novo reforço que poderá, de forma compreensível, ser longo na linha do tempo, até que se restabeleça novamente o equilíbrio operacional. De forma indireta, e frequentemente desvalorizada, uma baixa numa equipa de trabalho, até ao dia em que efetivamente esta acontece, pode impactar o desempenho, a produtividade e a motivação da equipa, para além dos prejuízos gerados num processo de transição.
No entanto, e mais animador, o ponto positivo é que a maioria das situações de saída podem ser evitáveis e, muitas vezes, muito menos dispendiosas do que um cenário de abandono possa representar. O segredo, embora teimemos que não o seja mais com a escrita deste artigo, é no fundo bastante simples: identificar os principais sintomas antecipadamente e gerir uma intervenção antes que seja demasiado tarde.